Uma das faces mais cruéis da
Educação brasileira se nos apresenta de forma cristalina quando começamos a
discutir “ações afirmativas” nas universidades: educamos para a padronização.
Ora, e se educamos para a padronização, teremos imensas e quase insuperáveis
dificuldade para reconhecer e respeitar as diferenças. Daí, talvez seja
explicável, embora inaceitável, as reações contra os direitos sociais das
minorias. Olhar o mundo por meio da nossa ótica judaico-cristã e cartesiana nos
impede de reconhecer que somos diferentes um do outro em tudo, muito embora
sejamos da mesma raça humana. Assim, talvez uma das maiores ações afirmativas que
se possa fazer na escola é mudar a própria escola. Mudar o olhar de nós,
professores e professoras, com relação ao ato de educar. Pais e mães também
devem fazê-lo: educar para as diferenças. Só assim venceremos a padronização
usada para reiterar conceitos e preconceitos.
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OBS: Post do dia 09/05/2015
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