A doença mental de
algumas pessoas nas universidades brasileiras é mais espantosa que nas ruas.
Ontem, em mais uma das tentativas de recuperar a lucidez e “levantar a bandeira
branca da paz” com alguns parentes, amigos e até eleitores do “Louva-Ustra”, compartilhei
o poema “Pátria do Fake”, acompanhado de uma mensagem com
sinceros pedidos de desculpa pela invasão de privacidade durante a campanha. No
quadro geral, tive êxito. Em particular, porém, fiquei assustado: do lado de
lá, só segurança e arrogância. “Neurótico”, “Otário”, “doente mental” foram os
melhores “elogios” que recebi ontem. Alguns foram mais cruéis. “Nunca gostei de
você na UFAM: um péssimo Pró-reitor. Esquerdopata. Doente mental. Seu neurótico.
Eu não tenho medo de nada”. Isso por conta do meu pavor, quase pânico, em relação
à ditadura que se nos avizinha. Confesso, o sangue subiu. Contei até mil e não respondi
nenhuma das pessoas grosseiras e mal-educada. Ignorar os ignorantes é o melhor caminho
numa hora destas. Os monstros nazistas estavam se coragem de mostrar a cara.
Agora, se juntaram aos fascistas e “sambam na cara da gente”. O mais impressionante:
o medo. Só quatro reitorias se posicionaram até agora em relação ao grave
momento que a democracia brasileira enfrenta. Só há um caminho para tirar o Brasil
deste viés nazifascista que assumiu: o voto. Só nós, eleitores e eleitoras! Com
a certeza de que, no dia 02 de janeiro de 2019 temos a garantia de que
poderemos estar juntos contra o próprio PT e em defesa do Estado democrático de
direito. Para, em seguida, no dia 03 de janeiro de 2019, começarmos a usar toda
a estrutura psicopedagógica da universidade brasileira para curar nossos colegas
de trabalho e estudantes desta psicopatia coletiva. Levará tempo. Mas, valerá a
pena!
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