quinta-feira, 18 de outubro de 2018

És tu, pe facto?


Primeiro foi Moa do Katendê
O próximo pode ser você
E ficas de braços cruzados
Sem nem olhar para os lados?
Deus e Orixás te olham
E eu aqui estou estupefcato
É mesmo um educador,
Ou tens parentesco com um rato?
A história não perdoa
Os covardes e omissos
E quem, afinal, era Moa?
Pergunta o estrupício.
Só pode ser fingimento
Isso não é uma confissão
A quase todo momento,
Não posas de sabichão!
Podes ser muito inteligente
Na tua especialidade
Só que politicamente
Pareces ser uma nulidade.
Ficas aí parado
Como se não fosse contigo
Quando o teu colega do lado
Começa a correr perigo.
Como se o teu emprego
Já tivesse garantido
Num regime de exceção
Os direitos se vão.
Fique aí parado
Ao cutelo exposto
Que talvez tua cabeça
Seja partida do corpo.

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