terça-feira, 30 de outubro de 2018

Teias


Sentimos na própria carne
O sangue que jorra das veias
O medo que agora em nós arde
Espalha-se comos e fossem teias.
A tomar conta de nós
Quere calar nossa voz
Defesa não é a postura
Perderemos a compostura.
O que devemos é lutar
Pelo direito de ensinar
E exercer sem maldade
De cátedra, a liberdade.
Que nada possa nos afligir
Ou, até, nos atingir
Tenhamos força e vontade
Para exercer a liberdade.
E não nos deixemos trair
Pelas teias do individual
Para deste buraco sair
Coletivo é nosso ideal.
Que consigamos nos libertar
Desta teia que nos sufoca
Para podermos escancarar
Da vida, a nossa porta.

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