Para Zygmunt Buaman, no
livro A Modernidade Líquida, vivemos a época da leveza, da fluidez, da liquidez.
Antes dele, Andy Warhol já propagava que cada obra, cada artista, teria apenas
15 minutos de fama. Os dois falavam da mesma coisa. E, tenho a impressão que a
filosofia deles se aplica, cada vez mais, às relações. Se, por um lado, há a “uberização
do trabalho”, por outro existe a “uberização das relações”. Trocamos o amar
pelo ficar. Preferimos deixar a lutar. Uberizamos o amor e a dor. Como são
faces da mesma moeda: cada um dos dois sentimentos serve apenas como troco. Ou
moeda de troca neste truculento processo de banalização. Amor e dor. Dor e
amor. Basta você entrar em um aplicativo que vos terá: uma e outro. Ou os dois.
Líquida modernidade!
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