Em seu livro “Variações
sobre o prazer”, Rubem Alves fala da “feira das utilidades”. Foi desta “feira”
que me veio a ideia de chamar todas as tecnologias que ampliam a capacidade de
o ser humano fazer conexões com outros seres humanos e o mundo de “tecnologias
da inteligência”. Não necessariamente, tecnologias da inteligência são hi-tecs.
A partir desta ideia ampliada, uma sandália, os óculos, por exemplo, são
tecnologias da inteligência. As tecnologias da inteligência, portanto, são
fundamentais para as interconexões dos ecossistemas comunicacionais que,
embora, possam ser “melhor visualizados” na era das “Mídias Digitais”, são,
também, modos de interconexões entre seres e o seu mundo, seu habitat. Ecossistemas,
em essência, são comunicacionais. A redundância é um modo de “encaixar” no cânone
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na área
da Comunicação. Em assim não sendo, vão sempre dizer que é uma “interferência”
da Biologia e da Física na “nossa área” de Ciências Sociais Aplicadas. Talvez
tenhamos, neste caso, de reduzir a nossa capacidade de dividir o conhecimento:
os ecossistemas agradecem. Ou seria “o ecossistema” agradece? Vá saber!
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