Desconheço categoria profissional
que mais defenda o “respeito às diferenças” que os professores e professoras. Na
prática, são as pessoas que menos respeitam as diferenças. Talvez, nem seja por
maldade, mas, pela prática cotidiana. E vou ser bem-prático no exemplo hipotético
de um professor tradicional que só sabe medir (e não avaliar) de forma
tradicional. Você, professor ou professora, passa quatro trabalhos individuais
e seu estudante (ou sua estudante) faz tudo com perfeição e bate o dez, com
louvor, em todas as atividades. Na Nota Final, você resolve fazer “um trabalho
em grupo”. Sem se preocupar em avaliar, mas, apenas, em medir, tasca 8,8, por
exemplo, para o grupo, homogeneamente. Será que a tua consciência (se é que
tens consciência), professor ou professora, não pesa? Tens clareza de que estás
sendo injusto com a pessoa que tirou dez em tudo, mas, foi prejudicada pelo
grupo? Podes argumentar que tal pessoa é individualista, “não sabe trabalhar em
grupo”. Mas, quantas vezes ensinaste, verdadeiramente, estudantes a trabalhar
em grupo? Desculpe-me, meu colega (ou minha colega) de trabalho. Mas, numa
situação destas, o errado é você, que faz o discurso do respeito às diferenças
nas manifestações e passeatas, mas, na prática, no dia após dia da sala de
aula, não as respeita. Reflita! Mude! Faça justiça na hora de avaliar e prove,
definitivamente, que consegues transformar teu discurso lindo em prática do
dia-a-dia!
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