É impressionante o perfil de grande parte dos estudantes das universidades brasileiras, talvez da própria juventude: ao invés de quebrar padrões e olhar para a frente, para o futuro, há uma turma que gosta de olhar para trás, não ousar. E, talvez, esse seja o grande desafio a ser enfrentado: inocular ousadia no sangue dessa juventude. Ao que parece, a juventude da era do computador elegeu a apatia como padrão, para não fugir a um termo tão afeto a eles. Bem o faz a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ao ousar na efetivação, com atraso, é claro, mas, antes tarde do que nunca, do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Inovar é preciso, ousar mais ainda. A professora doutora Socorro Chaves não mistura sua crença religiosa, incentiva as inovações e, ao que parece, já conseguiu focos da inovação entre os professores. É urgente que a ousadia e a inovação ganhe proporções virais a fim de que a Ufam e as demais universidades brasileiras antecipem tendências e não produza trabalhos com o olhar voltado para o passado. Estudantes são fundamentais nesse processo.
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