Não demora e, como no mercado financeiro, na Educação Superior brasileira, haverá concentração de grandes grupos no comando dos negócios. Faculdades, Centros Universitários e Universidades regionais, ao que tudo indica, serão engolidos. Restarão somente as federais e as estaduais. Os negócios educacionais são extremamente lucrativos, mas, necessitam de investimentos altíssimos para cumprir as exigências legais. Como nos demais negócios, o discurso oficial é que houve uma “fusão”. Na verdade, os antigos donos regionais pegam uma ótima bolada, ficam com um percentual pequeno de participação nos lucros e o grupo grande “funde” tudo. Em se mantendo o marco regulatório e a fiscalização rígida, tal modelo pode até obter êxito. Com a concentração, porém, parte-se para uma padronização, inclusive do material didático. Isso não é nada bom do ponto de vista do respeito às características regionais. No entanto, é uma tendência que parece irreversível.
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