terça-feira, 29 de março de 2011

Provocações acadêmicas e administrativas

Tenho exaltado a participação dos estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) nas últimas manifestações, inclusive hoje haverá uma contra o aumento da passagem de ônibus. Há muito critico a ideia generalizada dentro da universidade de que precisamos ter “assepsia política”. Defendo a participação política efetiva dos estudantes e dos técnico-administrativos por convicção. Nas duas vezes que disputei a reitoria da Ufam, defendi o voto universal. Hoje nem sei se é o melhor caminho. Talvez a proporcionalidade de 33,33% para cada uma das categorias seja a forma mais justa. Ainda não fui completamente convencido, por exemplo, que o cargo de Reitor seja privilégio apenas de professores. Ora, se um técnico possuir o título de doutor, não teria o direito de se candidatar? A universidade pública brasileira não estaria melhor se os administradores, em todos os escalões, fossem técnicos, fossem efetivamente administradores públicos? Temos de discutir qual a universidade que queremos do ponto de vista pedagógico e administrativo. A Estatuinte é a hora mais propicia. Perder o bonde a história é atravancar possíveis avanços.



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