Um dos maiores desafios da universidade brasileira é promover a convivência, nem sei se deve ser acífica, entre a criatividade e o método. Enquanto a criatividade é uma ação predominante libertadora, sem conceitos e pré-conceitos, o método científico amarra-se aos padrões, às previsibilidades. Pesquisar o previsível se transformou em um exercício do óbvio. Nem mesmo os modelos pedagógicos e administrativos mais modernos são admitidos nas Instituições de Educação Superior (Ifes) do País. É como se o atraso e o velho fossem regra e o novo extremamente assustador. Mas, como pensar em uma universidade que não inova, portanto, não se renova? Como atrair novos criativos sem ousadia? Como enfrentar a caretice generalizada da sociedade dita pós-moderna como práticas e visões de mundo tão anacrônicas? Penso que uma das formais mais saudáveis é virar o método científico pelo avesso. É não hostilizar a Nova Ciência. É encarar Edgard Morin, Fritjof Capra, Maturna e Varela e, até mesmo Bruce Lippton, com a sua “Biologia da crença”, como possibilidades de avanços. Fechar a perspectiva do olhar nos clássicos da ciência é parar no tempo e morrer por inanição. Quem quer isso?
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