Em uma das minhas postagens ontem, cunhei o termo “Facejournalism” para indicar as minhas experiências de expressões humanas acompanhadas de fotos e postadas no Facebook, o hoje fenômeno da Internet. Quando, ainda no ano passado, fui designado pelo Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para ministra o sub-módulo Webjornalismo, resolvi criar uma conta no Facebook e comprar uma máquina fotográfica a fim de experimentar práticas comunicacionais, às vezes com o olhar jornalístico, na nova febre da Internet mundial. Não foi difícil perceber que, das ditas “redes sociais”, o FB, como é conhecido entre seus próprios usuários, tem a plataforma mais simples e com maior probabilidade de integração dos vários formatos comunicacionais. Ainda no final do ano, recebi a notícia da aprovação do projeto do Centro de Mídias Digitais (Cemidi) da Ufam, que faz parte do Programa de Mídias Digitais (Promidi). Então, propus aos estudantes trabalharmos todas as ferramentas do Facebook (texto, fotos, vídeo e sons), bem como todas as possibilidades de interfaces que ele proporciona, aliadas ao Twitter e ao Blog. O desafio: experimentar uma nova forma de jornalismo para a qual encontrei um nome glamoroso ontem. Trata-se Facejournalism, uma prática de comunicação muito mais ampla que o simples jornalismo, tendo como base o Facebook, mas, com possibilidades de integração de todas as tecnologias de informação possíveis, inclusive, GPS e SMS. Não tenho respostas, só perguntas. E muita vontade de experimentar novos formatos de comunicação temperados pelo espírito de jornalista. O Facejournalism não prescinde dos Chats, dos comentários dos leitores nem dos bate-papos. Integra SMS com GPS e Data-base. O infinito é a sua base, assim como probabilidades de interações é a sua única regra. Testemos juntos!
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