quarta-feira, 30 de março de 2016

Éticas médica, política e humanitária

O conceito e Brasil como País começou a ruir desde que, em outubro de 2014, a oposição passou a contestar a derrota eleitoral nas urnas. O maniqueísmo esquerda x direita foi desenterrado e se chegou ao cúmulo de uma médica, no Rio Grande do Sul, se negar a ser a pediatra de um bebê porque os pais são petistas. Ética médica e ética política se misturaram (ou a falta das duas). O episódio, no entanto, revela que chegamos a um ponto de ebulição da intolerância que merece reflexão. Imaginemos que o impeachment da Dilma Rousseff (PT) ocorra, seremos, todos nós que não concordamos que ela seja apeada do poder, vítimas deste tipo de comportamento? É hora de refletirmos, analisarmos, avaliarmos e recorrermos à sensatez. Há sim uma fogueira, acesa pela maioria da mídia e por ações equivocadas do judiciário que tocaram fogo no País a ponto de o nível de ódio chegar aonde chegou. É hora de nos desarmarmos, esquecermos todas as divisões da ética e centramos na ética humanitária, coisa que a médica não teve.


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