Nós, os professores e professoras das universidades brasileiras, por
mérito e pelo trabalho que desenvolvemos em benefício da sociedade, merecemos
salário de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Os reacionários e
incomodados com os professores universitários esquecem que faz muito tempo,
mas, muito tempo mesmo, que só se ingressa nas universidades por meio de
concurso público, coisa que não ocorre com nenhum dos ministros do STF. Hoje,
por Lei, para se ingressar nas universidades, é preciso ter Doutorado, coisa
que não ocorre com nenhum dos ministros do STF. Logo, merecemos sim, ter emolumentos
similares aos dos ministros do STF. E que não me venham essas pessoas que
possuem até um curso de graduação, mas são, além de reacionários, analfabetos
políticos, querer se meter na forma como gastamos nosso dinheiro, para onde
viajamos ou em quais colégios educamos os nossos filhos. O conceito de elite
não se relaciona apenas com a quantidade que se recebe. Fosse só este o
elemento, todos nós, os professores e professoras das universidades brasileiras,
estaríamos sim, naquela parte de cima da pirâmide que recebe acima de R$ 10
mil. O que não chega a ser nem 10% da população brasileira. Este é um País
justo? A consciência de classe é o conceito mais importante. E está ligado à
defesa da classe qual você pertenceu e não da classe a qual você pertence.
Quanto ao modo como cada um gasta o seu dinheiro, é um problema do indivíduo.
No Capitalismo, por mais que o critiquemos e lutemos por uma sociedade mais
justa, o sujeito gasta o que ganha da forma que bem entende. E não é da conta
de nenhum ressentido ou ressentida!
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