O que considero mais importante na fala do
Procurador da República, Rodrigo Bruno Ferreira, no Fórum da Rede Nacional de
Pesquisa (RNP), ocorre no Instituto Federal de Brasília (IFB) desde o dia 8 e
termina hoje, é sobre a necessidade de “proteção de dados”. E ele foi muito
enfático: “os dados pessoais são protegidos, apesar da fragilidade do Marco
Civil da Internet. No entanto, o que se deve fazer é ter uma auto-regulamentação
em cada empresa, em cada organização”. Outro ponto fundamental ressaltado pelo
Procurador Rodrigo Bruno com o qual concordo e debato e ressalto há tempos:
nossos dados pessoais são protegidos. Nós é que autorizados as empresas a “nos
invadirem”. Concretamente é isso o que ocorre com o Facebook, o Twitter e
Google, só para ficarmos no exemplo de três gigantes da Internet. Nossa
privacidade é invadida porque, no Brasil, não temos a cultura de preservá-la.
Gostamos de olhar “pelo buraco da fechadura” e isso é considerado normal. Só
mudaremos este ponto de vista quando passarmos a entender que privacidade, que
vida particular é algo próximo do sagrado. E assim tem de ser para o todo e
sempre. É crime divulgar fatos, fotos e o que seja da vida pessoal de alguém se
autorização. Se não entendermos isso como uma conquista pessoal, individual,
porém, mais que tudo, da sociedade, não avançaremos.
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