Há tempos escrevi sobre o peso que,
especialmente a classe média, dava ao fato de os filhos “serem obrigados” a
cursar “uma faculdade”. Os tempos mudaram e, ao que parece, a necessidade subiu
de nível. Ter “uma Pós-graduação”, atualmente, equivale às exigências de tempos
idos. É preciso entender, no entanto, que Pós-graduação não salva o mundo nem o
mundo da pessoa. Talvez, no máximo, aumente o nível de renda da pessoa, porém,
é incapaz de transformar todas as pessoas em pesquisadores. Eis aí, provavelmente,
o problema enfrentado pela Pós-graduação brasileira, ou, quem sabe, pela
Ciência. O fato de cursar ou ter cursado Pós-graduação não necessariamente
transforma a pessoa em cientista. Nem mesmo o cientista salva o mundo. Não
salvamos o mundo. No máximo, podemos mudá-lo, ao mudar as pessoas. E isso se
faz com Educação e Ciência. Precisamos pensar mais sobre o assunto para
evitarmos que o futuro das pessoas seja centrado apenas nestes caminhos.
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