sábado, 19 de janeiro de 2019

Médicos rejeitam estados do Norte


O número pode ser chocante, mas, no fundo, revela uma verdade que poucos querem reconhecer: os médicos brasileiros, em geral, não suportam trabalhar em cidades do interior da Amazônia. De cada dez médicos, oito disseram não. A se levar em conta que, nos estados do Norte, as universidades são, na maioria, públicas, significa que, embora financiados por recursos da sociedade, se negam a servi-la após aprovados. É a velha máxima da classe média-alta: as vagas nas universidades públicas são deles. Este número talvez explique o porquê de, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por exemplo, a diretoria da Faculdade de Medicina ter feito campanha abertamente para o Ogro. E não foi só na UFAM. Em quase todas as universidades o ódio dos médicos em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) era evidente. Certamente, por conta do programa Mais Médicos. O filósofo Amazonino Mendes diria: “tá explicado”.

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