O número pode ser chocante, mas, no fundo, revela uma verdade
que poucos querem reconhecer: os médicos brasileiros, em geral, não suportam
trabalhar em cidades do interior da Amazônia. De
cada dez médicos, oito disseram não. A se levar em conta que, nos estados
do Norte, as universidades são, na maioria, públicas, significa que, embora
financiados por recursos da sociedade, se negam a servi-la após aprovados. É a
velha máxima da classe média-alta: as vagas nas universidades públicas são
deles. Este número talvez explique o porquê de, na Universidade Federal do
Amazonas (UFAM), por exemplo, a diretoria da Faculdade de Medicina ter feito
campanha abertamente para o Ogro. E não foi só na UFAM. Em quase todas as
universidades o ódio dos médicos em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT)
era evidente. Certamente, por conta do programa Mais Médicos. O filósofo
Amazonino Mendes diria: “tá explicado”.
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