Talvez muitos dos jornalistas desta geração não tenham
nenhum conhecimento a respeito dos anos de chumbo da ditadura militar de 1964.
Mas, na posse, já sentiram o cutelo de um governo que, convenhamos, muitos
deles, ajudou a eleger. A jornalista Mônica Bergamo, em uma das suas redes
sociais, reclamou “do dia de cão” que foi a posse, quando “ficaram confinados
no Congresso por mais de seis horas” e tiveram até as maçãs confiscadas. A
paranoica segurança temia que os profissionais atirassem as frutas no
presidente. Do evangelho, as maçãs trazem a má-fama de serem as frutas do
pecado. Talvez, seja por isso, que foram consideradas proibidas na posse. Chega
a ser cômico, se não fosse trágico, que muitos deles foram responsáveis pela
eleição do presidente e do seu vice. Logo, que convivam com seus métodos nada
amigáveis de tratar os profissionais d jornalismo. Talvez o pior ainda esteja
por vir, quando passarem a confiscar, além das maçãs, os instrumentos de
trabalho dos jornalistas profissionais.
Visite também o Blog
de Educação do professor Gilson
Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.