A forma como foram atacadas covardemente as professoras Sandra Helena e Sandra Damasceno, do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Parintins é resultado do “salvo conduto” que a Administração Superior da própria Ufam deu a todos os políticos, parentes e amigos. A Ufam foi humilhada, seus professores desqualificados e toda a comunidade vilipendiada no seu direito à liberdade de cátedra quando, no dia 11 de maio de 2009, o irmão do governador Omar Aziz, Amin Aziz, invadiu o auditório Rio Negro e me agrediu a soco e pontapés. Depois disso, todos os políticos do Amazonas se acham no direito de tratar a Ufam como um ZERO à esquerda. Isso porque a Ufam apequenou-se. Tanto a administração anterior quanto a atual não tomaram nenhuma posição dura contra os ataques. Agora, em Parintins, os vereadores da cidade aproveitam-se disso para defender pedófilos, a pedofilia e agressões às crianças e adolescentes. Um deles, Rai Cardoso, disse: “elas chegaram aqui um dia desses e já querem revolucionar.” Carlos Augusto Neves, ao apartear Rai Cardoso, foi mais longe: ”hoje tudo é direito. Direito da criança, dos adolescentes, do idoso... Vivemos nesse tal Estado de direito e a universidade fica ensinando essa história de direito”. E completou: ”quando era criança apanhava dos pais e que está vivo até hoje e nem por isso precisou do direito da criança e do adolescente que tanto a universidade quer”. A ira dos parlamentares contra a Ufam e as professoras é uma defesa dos dois colegas pedófilos. A quem ponto se chegou neste Estado. Não demora e nossos parlamentares regulamentarão a pedofilia.
domingo, 14 de novembro de 2010
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É, professor, infelizmente foi nesse ponto que chegamos. Precisamos continuar protestando e se a administração da Ufam não toma providências, nós precisamos falar. Por isso, a comunidade universitária de Parintins, tanto UEA quanto UFAM, farão um ato público, dia 16/11, na frente da Câmara para protesto dest fatídico acontecimento.
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