A comunidade universitária brasileira precisa ficar em alerta para a questão dos mestrados profissionalizantes. E a discussão não deve girar apenas em torno de “o que é bom para nós”, os professores mestres e doutores, mas, sim, “o que é bom para a sociedade”. Nas universidades públicas esse tipo de mestrado é visto com desconfiança porque dá o mesmo direito aos seus concludentes de pleitear vagas nos doutorados do País. Não deve mesmo haver distinção entre o mestrado profissional e o acadêmico. No entanto, é preciso ficar atento exatamente para a possível estratégia da política governamental de esvaziar os mestrados acadêmicos a ponto de eles morrerem por inanição. Há que se levar em conta que os mestrados profissionais são pagos. E como tais, remuneram, via fundações, os professores que nele trabalham. Com isso, é claro e evidente o risco de esvaziamento dos demais tipos de cursos oferecidos pelas instituições públicas. A modalidade está posta e precisa ser encarada de frente tanto pelas instituições públicas quanto pelas particulares com todos os problemas e soluções que possam apresentar. Só não se pode ignorá-la.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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