Há jornalistas que pela manhã são funcionários das Assembleias legislativas ou das Câmaras municipais, à tarde “jornalistas profissionais” e, à noite, ainda encontram um tempinho para “prestar assessoria” a algum político. O argumento usado por essas pessoas é que “são profissionais” e não há nada demais nisso. Bem, devem ter aprendido essa justificativa não nas aulas de jornalismo do Departamento de Comunicação Social (Decom) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Aliás, duvido muito que alguma faculdade ou universidade brasileira “relativize” tal comportamento. Se até a Bíblia condenava quem “servia a dois senhores”, imaginem servir a três, ao mesmo tempo! Esse tipo de prática de servir a vários senhores simultaneamente tem outro nome desde a antiguidade. E não é jornalismo nem assessoria. Mais que qualquer órgão regulador, quem deveria repensar esse tipo de prática são as pessoas que o tornaram comum.
sábado, 13 de novembro de 2010
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