Sinto falta do Festival Universitário de Música (FUM), outrora organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A apresentação do Bloco Ilê, Ayiê, precedido por três danças de terreiros, em Roraima, no dia 25 de novembro, no pátio da reitoria da Universidade Federal de Roraima (UFRR), como parte das comemorações do dia da Consciência Negra, deixou-me com saudade do FUM e uma ponta de inveja. Professores, técnicos e estudantes da UFRR vibraram com a apresentação das três Casas e chegaram ao ápice quando Iracema Negona se despediu com os versos “quer ir embora vai, não quero mais saber de você; quando você me quiser, estarei no Ilê, já te quero mais”. O reitor, Roberto Ramos, não arredou o pé um instante: participou efetivamente da festa. Precisamos de encontros culturais nas universidades brasileiras não-apenas em espaços isolados. É preciso promover os valores locais. E a universidade é fundamental nesse processo. Falta mais cultura e arte na Ufam. Que tal discutirmos saídas para esse marasmo?
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