A universidade brasileira, em especial a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não pode e nem deve se eximir de discutir grandes temas nacionais e regionais. Limitar-se a funcionar como fornecedora de EIA e Rimas é muito pouco para o que a sociedade necessita de uma universidade. Discutiu-se, por exemplo, no caso do Gasoduto, cujo EIA-Rima foi fornecido pela Ufam, quem seriam os beneficiados pela chegada do gás a Manaus? Qual seria a projeção do preço cobrado? E no caso da Ponte sobre o Rio Negro? Ao que tudo indica, as cores tenderam ao rosa, como se o mundo de Alice fosse ali do outro lado, no Iranduba. Sem uma universidade crítica e atuante politicamente, quem perde é a sociedade. Modelos teóricos e administrativos são importantes, mas não sustentam uma instituição dos saberes perante seus acionistas: os contribuintes. O momento é de reflexão e mudança de rota. Antes que seja tarde demais.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
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