quarta-feira, 4 de abril de 2012

A cultura dos Grupos de Pesquisa


Uma das maiores necessidades das universidades brasileiras, ainda que não possuam cursos de Pós-graduação, é implantar a cultura da pesquisa. Mais que isso, da vivência entre pares, nos Grupos de Pesquisa. O que tenho dito entre os colegas, nas conversas e discussões dos dois grupos que lidero na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Mimo e o Interfaces, é que o trabalho de pesquisa só se completa com o prazer da descoberta. Essa, porém, só se concretiza com o que chamo de “cultura dos Grupos de Pesquisa”. Para isso, é fundamental criar a cultura de se reunir, discutir temas, formatos, métodos, metodologias. Só assim se pode chegar ao que se cobra minimamente tanto nas agências de fomento quanto as agência de fiscalização. Sem a cultura das pesquisas como resultado de experiências afetuosas, não se avança nas próprias pesquisas. Quando isso ocorre, aí sim, os programas crescem em qualidade. Ao que nos parece, portanto, é essencial estarmos vinculados a essa ideia de que o Grupo de Pesquisa faz parte da vida de um programa de Pós-graduação. Sem isso, não se atinge a qualidade mínima necessária exigida pelas agências.

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