A divulgação dos salários de
até R$ 8,3 mil para mestres e de até R$ 10.987 para doutores em início de
carreira, que a Universidade
Estadual do Amazonas (UEA) pagará aos seus professores concursados no edital
nº. 1, de 26 março de 2012 transformou-se em “zum-zum-zum” nos corredores de
todas as demais Instituições de Educação Superior (IES), inclusive na
Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Não sem razão: um professor com
dedicação exclusiva e doutorado, na Ufam, só passa a receber quantia
equivalente ao se transformar em Associado I, ou seja, no primeiro nível do
topo da carreira. Há quem diga que as particulares vão perder docentes (o que
duvido muito) e a que a própria Ufam perderá alguns de seus professores ou que
esses reduzirão a carga horária para, também, ficarem na UEA e na Ufam. Em
verdade, não há dados concretos que permitam fazer quaisquer tipos de projeção.
A título de especulação, no máximo o que se pode inferir é que, com os salários
pagos pela UEA, talvez, os professores da Ufam se reorganizem no seu sindicado
e passem a lutar, de fato, por uma carreira digna no Magistério Superior das
federais. Se isso ocorrer, será um grande ganho, pois, grande parte dos
professores das federais se encanta com as “oportunidade” de assessoria, com os
ganhos em projetos e esquecem que lutar por garantir uma carreira que dê
condições ao longo do tempo, bem como garantir uma aposentadoria digna. Não
creio que ninguém pense em sair, mas, se a luta por dignidade na carreira for
incentivada, com os bons salários iniciais da UEA, que assim ocorra.
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