Quando se fala em
implantar uma das possibilidades deixadas em aberto pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN), ou seja, a virtualização de 20% do conteúdo
de todas as disciplinas dos cursos, em quaisquer dos níveis, os professores
tradicionais levantam as sobrancelhas. Alguns aumentam até o tom da voz. Outros
chegam a promover uma gritaria geral. Entendo perfeitamente todas as reações.
Inclusive, já estive no time, pelo menos, dos que levantavam as sobrancelhas!
Hoje, porém, mudei de ideia. Consigo compreender, de cara, a inevitabilidade do
processo, ou seja, quer a LDBEN permitisse, quer não, essa geração que os
profissionais de marketing chamam de Geração Y, se duvidar, nasce com um Tablet
à mão. Logo, a virtualização conteúdos, não apenas de 20% como estabelece a
Lei, é um caminho sem volta. Resta a nós, professores, resistirmos, se ou nos
tornarmos aliados dessas novas plataformas de recepção multimídia. As
possibilidades de trazer os estudantes para o nosso lado com o uso das
plataformas multimídias são infinitas. Para isso, porém, é preciso “entrar na
deles”. Desses jovens que permanecem 24h plugados. Principalmente para quem
trabalha com a Educação Superior. Ou fazemos isso ou perdemos o bonde da
história.
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