domingo, 15 de abril de 2012

A virtualização dos conteúdos na Educação


Quando se fala em implantar uma das possibilidades deixadas em aberto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), ou seja, a virtualização de 20% do conteúdo de todas as disciplinas dos cursos, em quaisquer dos níveis, os professores tradicionais levantam as sobrancelhas. Alguns aumentam até o tom da voz. Outros chegam a promover uma gritaria geral. Entendo perfeitamente todas as reações. Inclusive, já estive no time, pelo menos, dos que levantavam as sobrancelhas! Hoje, porém, mudei de ideia. Consigo compreender, de cara, a inevitabilidade do processo, ou seja, quer a LDBEN permitisse, quer não, essa geração que os profissionais de marketing chamam de Geração Y, se duvidar, nasce com um Tablet à mão. Logo, a virtualização conteúdos, não apenas de 20% como estabelece a Lei, é um caminho sem volta. Resta a nós, professores, resistirmos, se ou nos tornarmos aliados dessas novas plataformas de recepção multimídia. As possibilidades de trazer os estudantes para o nosso lado com o uso das plataformas multimídias são infinitas. Para isso, porém, é preciso “entrar na deles”. Desses jovens que permanecem 24h plugados. Principalmente para quem trabalha com a Educação Superior. Ou fazemos isso ou perdemos o bonde da história.

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