Circula na lista da
Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação (Compós) uma
notícia de causar asco: uma moça de 17 anos fora estuprada em uma festa do
Instituto de Artes e Design da Universidade Federal do Juiz de Fora (UFJF). Obrigados
pelo próprio Diretório Acadêmico que, pasmem leitores e leitoras, se chama
Vladimir Herzog, estudantes da Faculdade de Comunicação daquela Instituição
aplicaram o seguinte trote: andar com cartazes com os seguintes dizeres:
"Caloura com cara de sapatão", "Caloura com cara de puta".
Esse tipo de trote, espantosamente praticado por estudantes de Comunicação,
incitou uma onda de conservadorismo, machismo e homofobia que culminou com o
estupro da estudante. Como tem sido regra em quase todas as universidades
federais, ninguém quer apurar nada e muito menos assumir a violência. A direção
da UFJF lavou as mãos alegando que o fato ocorreu “fora dos muros da UFJF”. O
fato fez com que o Departamento de Jornalismo da Facom/UFJF uma Nota de Repúdio
contra todas as formas de discriminação. Um absurdo não apenas o estupro da estudante
mas a violência psicológica praticada contra e pelos calouros. Meu repúdio e
minha solidariedade aos atingidos. De longe, sinto-me, também violentado por
cartazes tão imbecis.
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