Após a queda da
necessidade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, os próprios
jornalistas, bem como estudantes e professores; parecem ainda não terem
encontrado o prumo. A profissão, em verdade, enfrenta o problema de formação de
toda a universidade: formar bacharéis que tenham conhecimento técnico
suficiente para enfrentar a duríssima concorrência do mercado que sejam capazes
de aliar a prática necessária ao pensar a profissão. Na profissão de
jornalista, porém, o que ninguém ensina, por mais paradoxal que seja, é a ser
jornalista. Pode-se, na universidade, ensinar a fazer jornal perfeitamente. A
ser jornalista, no entanto, dificilmente se consegue. Ser jornalista é opção de
vida. É a capacidade de se indignar, diariamente, diante das injustiças e
mazelas do mundo. É não ser curvar diante dos poderosos e do poder do dinheiro.
É não se corromper frente às facilidades da profissão. Ser jornalista é quase
um sacerdócio. É fazer voto de defesa dos direitos da sociedade, do cidadão. Prestar
os vários serviços da área de comunicação sem nenhum tipo de pudor, é, em
alguns casos, fazer, no máximo, jornal, jamais, jornalismo. A essência do
jornalismo não se ensina em nenhuma escola. Jornalismo é opção de vida e jamais
leva alguém a ficar milionário. Quem entra na universidade apenas pensando em “se
dar bem”, deve mudar de curso. No jornalismo, hoje em dia, até se consegue.
Porém, sem praticar efetivamente o jornalismo.
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