segunda-feira, 16 de abril de 2012

Liberdade e prisão na Educação brasileira


Liberdade e prisão são dois lados da mesma moeda na Educação brasileira. Como cara e coroa convivem na moeda, esses dois conceitos opostos se atraem e uma vira mote para consumo externo enquanto a outra, a prisão, faz parte do dia-a-dia, em todos os níveis. As escolas, por exemplo, mais parecem penitenciárias que locais da prática da educação para a “liberdade” e a “tolerância” conforme prega a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). O que se vê, na prática, é um ambiente carregado de intolerância e desrespeito às diferenças. Cartesianamente, todos somos obrigados a assumir padrões e teorias como se o mundo pudesse ser posto em uma forma e o conhecimento armazenado em “caixinhas” cujos donos, os professores e professoras mais antigos, determinam o rumo que devemos tomar. O “mundo da vida” é substituído por um mundo idealizado pelas “santidades do saber”. A continuar essa lógica, e Educação superará esse problema de “má-formação” congênita e não ajudará o País a superar o desafio de ser grande em todos os sentidos.

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