Ontem, ao chegar em Sena Madureira, minha cidade
Natal, localizada a 144 km da capital, Rio Branco, minha irmão pediu para eu
ler o trabalho final dela de um curso de especialização na modalidade de
Educação a Distância (EAD). Não farei nenhum tipo de julgamento em relação ao
trabalho. O que me deixou preocupado foram os relatos dela sobre a "falta
de orientação". Por definição, creio que a modalidade EAD pode ser usada,
com êxito, para cursos muito além da graduação. Ainda não fui convencido de que
os cursos de graduação possam ser oferecidos a distância com sucesso. Entendo
que é fundamental o comprometimento e a participação dos estudantes, muito mais
do que nos cursos presenciais. Não tenho visto isso nos cursos de graduação.
Nos cursos de especialização, porém, entendo ser perfeitamente plausível esse
"comprometimento a distância" dos estudantes. No entanto, é preciso,
também, comprometimento dos professores. Não se pode ter avanços se não houver
um acompanhamento e um efetivo trabalho de orientação. O processo de
aprendizagem só se completa quando há comprometimento mútuo. E, ao que parece,
não houve isso no curso feito pela minha irmã. Há que se ter cuidado redobrado
quando o curso é na modalidade EAD. É preciso estarmos sempre atentos para
refletir sobre os problemas e encontrar saídas que tornam o processo mais
efetivo. Não sou contra a modalidade. Mas, precisa sempre ser repensada.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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OBS:
Post do dia 23/05/2013
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