Francisca Jane Vieira Jatobá, ou simplesmente Jane
Jatobá, é uma das mais conhecidas e polêmicas professoras da Universidade
Federal do Amazonas (Ufam), certamente, por ser libertária em essência. Além de
colega de trabalho, e com uma humildade exemplar, matriculou-se em uma das
disciplinas na qual sou o "animador principal", no Doutorado do
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA). As
trocas mútuas, de saberes, passaram a ser intensas ao longo da convivência. É
dela o texto que publico hoje, ao qual resolvi denominar "Manifesto em
prol do comprometimento na Pós da Ufam":
É chegada a hora. Nos dias 27, 28 e 29 do corrente
mês a UFAM será avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior, CAPES. O Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na
Amazônia, PPGSCA, constituído na pluralidade da interdisciplinaridade será o
objeto das avaliações. Estou neste
Programa. Estamos. Portanto, somos nós o Pessoal em Aperfeiçoamento. Mas não
estamos sós. O Corpo Docente, os Professores, nossos Doutores em ação também
serão avaliados.
Reconhecendo a evolução contínua inerente ao
caminhar em direção à Ciência, institucionalmente, estamos no Conceito 4 em
direção ao teto máximo, 7. No
texto/discurso da CAPES estão apresentadas as normas deste processo. O que
precisamos fazer? Todos, docentes e discentes. Professores e alunos, doutores e
pesquisadores? Seguir as regras e avançar para galgarmos mais um pontinho no
conceito. Difícil, mas não impossível.
Revelando a pesquisa/ação, o PPGSCA preenche todas
as minhas necessidades entrelaçadas aos meus desejos. A Epistemologia
inebriante dos novos paradigmas executando a nossa ciência é plural, diferente.
Competência. Esta é a palavra de ordem do PPGSCA. O status da avant première da Escola
Universitária Livre de Manáos, hoje, UFAM, a primeira universidade do país
plantada no maior recanto de natureza do Planeta Terra, a Amazônia, nunca me
decepcionou. Nos lugares em que coloquei os pés, em todas as instituições de
Ensino e Pesquisa, nunca me senti defasada, por fora.
Interdisciplinamo-nos durante os cursos alinhavando
o conhecimento do conhecimento à ação do fazer, fazer, roteirizado, obrigatório
e optativo em nosso aprender a aprender.
Jamais negaremos a necessidade do aprimoramento,
mas quando nos deparamos com o texto/discurso em “IGARA, UKA, MAKIRA, IRÚMU:
EPISTEMOLOGIA E BARBÁRIE NA AMAZÔNIA EM SETE ENSAIOS IRRIDENTOS,” do Dr. José Alcimar de Oliveira, junto à mais
recente tese defendida: “O JARDIM DAS IMAGENS, A INFÂNCIA E SUAS FLAUTAS
SAGRADAS,” da Dra. Graça Barreto, enchemos a nossa razão com a emoção do
balanço das redes e do flutuar das canoas atirando as flechas em todas as
direções, não sem antes, observar, verificar, analisar, fundamentar, atestar,
compartilhar, explicar a fim de entender para podermos continuar a perguntar.
Jane Jatobá"
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