sexta-feira, 17 de maio de 2013

Manifesto em prol do comprometimento na Pós da Ufam



Francisca Jane Vieira Jatobá, ou simplesmente Jane Jatobá, é uma das mais conhecidas e polêmicas professoras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), certamente, por ser libertária em essência. Além de colega de trabalho, e com uma humildade exemplar, matriculou-se em uma das disciplinas na qual sou o "animador principal", no Doutorado do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA). As trocas mútuas, de saberes, passaram a ser intensas ao longo da convivência. É dela o texto que publico hoje, ao qual resolvi denominar "Manifesto em prol do comprometimento na Pós da Ufam":
É chegada a hora. Nos dias 27, 28 e 29 do corrente mês a UFAM será avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. O Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia, PPGSCA, constituído na pluralidade da interdisciplinaridade será o objeto das avaliações.  Estou neste Programa. Estamos. Portanto, somos nós o Pessoal em Aperfeiçoamento. Mas não estamos sós. O Corpo Docente, os Professores, nossos Doutores em ação também serão avaliados.
Reconhecendo a evolução contínua inerente ao caminhar em direção à Ciência, institucionalmente, estamos no Conceito 4 em direção ao teto máximo, 7.  No texto/discurso da CAPES estão apresentadas as normas deste processo. O que precisamos fazer? Todos, docentes e discentes. Professores e alunos, doutores e pesquisadores? Seguir as regras e avançar para galgarmos mais um pontinho no conceito. Difícil, mas não impossível.
Revelando a pesquisa/ação, o PPGSCA preenche todas as minhas necessidades entrelaçadas aos meus desejos. A Epistemologia inebriante dos novos paradigmas executando a nossa ciência é plural, diferente. Competência. Esta é a palavra de ordem do PPGSCA.  O status da avant première da Escola Universitária Livre de Manáos, hoje, UFAM, a primeira universidade do país plantada no maior recanto de natureza do Planeta Terra, a Amazônia, nunca me decepcionou. Nos lugares em que coloquei os pés, em todas as instituições de Ensino e Pesquisa, nunca me senti defasada, por fora.
Interdisciplinamo-nos durante os cursos alinhavando o conhecimento do conhecimento à ação do fazer, fazer, roteirizado, obrigatório e optativo em nosso aprender a aprender.
Jamais negaremos a necessidade do aprimoramento, mas quando nos deparamos com o texto/discurso em “IGARA, UKA, MAKIRA, IRÚMU: EPISTEMOLOGIA E BARBÁRIE NA AMAZÔNIA EM SETE ENSAIOS IRRIDENTOS,”  do Dr. José Alcimar de Oliveira, junto à mais recente tese defendida: “O JARDIM DAS IMAGENS, A INFÂNCIA E SUAS FLAUTAS SAGRADAS,” da Dra. Graça Barreto, enchemos a nossa razão com a emoção do balanço das redes e do flutuar das canoas atirando as flechas em todas as direções, não sem antes, observar, verificar, analisar, fundamentar, atestar, compartilhar, explicar a fim de entender para podermos continuar a perguntar.
Jane Jatobá"

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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