Há em curso, em Sena Madureira, cidade localizada a
144 da capital, Rio Branco, um fenômeno que, a se repetir nas demais cidades do
Acre, em breve, muito em breve, terá repercussões em todo o processo de
formação na área de Saúde, no Brasil: os filhos das classes média, média alta e
até baixa são mandados para a Bolívia a fim de estudar Medicina ou Enfermagem.
Muitos, começam pela Enfermagem para, em seguida, alçar voos rumo à Medicina. O
sonho de consumo das famílias de Sena Madureira, de cursar uma Universidade
Federal, como é a Universidade Federal do Acre (Ufac), qualquer que fosse o
curso, parece ter sido substituído pelo antigo sonho de ter, na família, um
médico. Com as facilidades de se cursar Medicina na Bolívia sem prestar o
vestibular e, certamente, empurrados pelas dificuldades de concorrência por
meio do Sistema de Seleção Unifica (Sisu), via Enxame Nacional do Ensino Médio
(Enem), uma leva se estudantes de Sena Madureira soma-se aos acreanos
residentes na Bolívia. Não demora, e a questão da contratação emergencial de
médicos cubanos será substituída pela discussão em torno da qualidade (ou não)
dos médicos (e enfermeiros) acreanos formados na Bolívia. Os panos para as
mangas brancas dos jalecos, ao que tudo indica, mal começaram a ferver.
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