Preocupa-me, na universidade brasileira, principalmente
na área dita de humanidades, a paixão desenfreada que alguns pesquisadores e
professores desenvolvem apenas por uma "visão teórica". Isso vos
embota o modo de ver o mundo, ou seja, provoca viés teórico na hora de avaliar fenômenos
a serem pesquisados. E se há viés na hora de avaliar o que se pesquisar, é
muito provável que o resultado também se nos apresente com vieses. Por outro
lado, encanta-me o passo enorme que os físicos deram em direção ao entendimento
de "Quem somos nós":
"No começo só havia o universo. Transbordando de possibilidades infinitas
das quais você é uma". "Cérebros podem forma bilhões de redes
neurais". Hoje o que me fascina é entender como funciona essa
"máquina perfeita" que comanda a todos nós, os seres humanos, o
cérebro. Tudo isso porque não me contentei, quando fazia parte daqueles que
foram educados pela mão da "visão única". A Teoria da Comunicação tradicional
incomoda-se até hoje. Seus modelos são "quadrados". O velho modelo emissor,
mensagem e receptor, nem suas variações apresentadas como avanços, não servem
mais aos anseios de uma mente pulsante que quer entender não apenas os
"fenômenos" da Comunicação, mas também, o porquê de ter vindo ao
mundo. Não tenho nenhuma intenção de implodir as velhas e carcomidas Teorias da
Comunicação. Quero entender, porém, como se estabelecem as relações entre
Homem, Natureza e Sociedade. E o tal "campo da Comunicação" não me dá
respostas convincentes. Preciso me libertar das amarras. Sair dele para entrar
no campo mais amplo da Linguagem, algo que já faço no Grupo de Pesquisa Mídia e
Moda (Mimo) no qual pesquiso, em uma das linhas "linguagens e expressões
humanas". Talvez, assim, seja capaz de entender melhor o universo de
possibilidades que nos é proporcionado pelos bilhões de neurônios que trabalham
incessantemente enquanto vida houver!
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OBS:
Post do dia 03/05/2013
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