Definitivamente,
os números da Educação Superior no País não são animadores. E nos indicam um
sistema cuja marca é a ineficiência. Aqui neste espaço, já comentei que a taxa
de sucesso das universidades públicas é assustadora: de cada 100 estudantes que
ingressam, apenas 44 se formam. Nas universidades privadas o número é ainda
pior: de cada 100 ingressantes, somente 37 se formam. Por mais frios que sejam
os números, eles nos devem incomodar e provocar uma reflexão sobre o que
estamos a fazer com a Educação Superior do País. Eles, os números, demonstram
uma ineficiência do setor que chega a ser escandalosa. É preciso, com urgência,
entendermos que essa taxa de insucesso elevada correlaciona-se, diretamente,
com a ineficácia dos ensinos Básico e Médio. Enquanto não olharmos a Educação
Superior como parte de um processo, que só pode se alimentar de forma positiva
se tivermos Educação Básica e Média fortes, enfrentaremos o problema da
ineficiência tanto no setor público quando no setor privado. Urge que o
problema seja avaliado com a profundidade que merece.
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