domingo, 19 de outubro de 2014

Propaganda política que deseduca

Quem nunca dirigiu embriagado, quem jamais olhou para a mulher ao lado, que atire a primeira pedra. Digo isso para demonstrar meu total descontentamento com todas as propagandas, de ambos os lados, que deixam o campo das propostas e passam para ataques pessoais que, ao invés de servir como indicações para se escolher em que votar, servem mesmo para deseducar. Se o candidato do PSDB é ciciado em álcool, deve ser tratado. Assim como qualquer outro ser humano que sofra de algum problema com drogas legais ou ilegais. Ou esquecemos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi, inúmeras vezes, acusado de ter dado uma talagadas além da conta? Do ponto de vista educacional, digo que deseduca porque, no máximo, o que se deve contestar, é a capacidade gerencial, ou de Aécio Neves (PSDB) ou de Dilma Rousseff (PT). Quando uma campanha, de qualquer dos lados caminha para ataques pessoais em função das fraquezas individuais, divide o mundo entre os perfeitos e os imperfeitos. E cobra, dos administradores, uma perfeição impossível de ser atingida. Talvez seja uma tentativa de fazer valer a velha máxima:"a mulher de César não deve ser só honesta, deve parecer honesta". Quem ocupa cargo público precisar entender que hábitos diários precisam ser mudados em função do cargo que se ocupa. Mas crucificar alguém por um comportamento doentio é cruel com a imperfeição humana. Doentes precisam de tratamento. Mesmo que a doença do vício não interfira no seu desempenho administrativo. Só assim educaremos nossas futuras gerações para entenderem que o erro faz parte da natureza humana.


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