sábado, 18 de outubro de 2014

Não educamos para a liberdade

Às vezes fico a me perguntar se Paulo Freire, em vida, não teria percebido que a utopia da Educação libertadora terias sérias dificuldades para ser alcançada. E, talvez, o problema não se resuma apenas à escola. Tem relação direta com o processo de formação na família. Isso porque, nós, os pais e mães, efetivamente, não educamos para a liberdade. Não deixamos nossos filhos e filhas experimentarem a vida. Não me estranha, por exemplo, que nos dias atuais, os jovens estejam mais caretas que os vossos pais. Isso é fruto dessa educação familiar castradora. Que se revela um desastre quando meninos e meninas chegam à universidade. Como, em tese, nas universidades, se deveria respirar liberdade, os estudantes não conseguem conviver com ela (a liberdade) por chegarem muito cedo e pouco terem desfrutado dela em família. Cria-se uma espécie de vala entre o que se deseja e o que se tem de vivência dos estudantes. A falha de formação não se vincula aos ensinos básicos e médio. Mas, ao processo educacional que começa no lar e nele deve sempre ter o suporte.


Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.