O
que ha no Brasil de hoje não é apenas um movimento pela mudança. Ao que me
parece, o que se tem é um movimento de reacionários e moralistas em prol do
retrocesso. Bradam aos quatro cantos que querem a moralização do Brasil, que
são cidadãos de bem, e, obviamente, que não pensa como eles são corruptos. Relembro
o que postei no Facebook: "Algum de vocês teve de ir às ruas pela Educação
nos governos do PT e do PSDB? Ainda lembra qual a diferença? Quantos de vocês
teria ingressado nas universidades brasileiras sem a política pública
implementada pelo PT? Será que um escândalo desses da Petrobrás seria tão
amplamente divulgado e investigado em um governo do PSDB? Avaliarei muito bem
cada uma das respostas antes de votar. Avalie também!" E avaliei mais,
meus caros leitores e leitoras, se, estes que levantam o cutelo da moralidade, nunca,
jamais, em nenhum momento da vida, "deram uma aulinha por fora", em
uma universidade particular. Ou, quem sabe, não "deram o do guaraná ao
policial corrupto" para se livrar da multa de trânsito. Será que essas
figuras que pregam tanto a moralidade plena cumprem, por exemplo, a jornada de
trabalho para a qual foram contratados? No caso dos professores e professoras,
ministram mesmo as duas horas de aulas previstas? Ou nunca fizeram uma manobra
proibida no trânsito? Nunca dirigiram alcoolizados? É muito fácil levantar a
voz e exigir moralidade e honestidade de todo mundo. Mas, o Brasil só deixará
de ser um País no qual a corrupção grassa, quando cada um de nós, nas coisas
mais simples do dia-a-dia, eliminarmos a corrupção. E não colocá-la para
debaixo do tapete. Exigir postura ética dos outros requer postura ética de si.
Caso não, cobrar e arrostar ética não passam de atos de cinismo.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.