Dois
elementos essenciais ao processo de aquisição de conhecimentos, quase
sinônimos, são comprometimento e dedicação. E, pasmem, leitores e leitoras, não
se aprendem na escola. E estão relacionados com um termo quase sempre com carga
negativa: a paixão. Na juventude, exageradamente, a mim se mostrou claro que
"sem tesão" não se conquista nada. Brandamente, hoje, posso
substituir o termo por "paixão" sem que a essência do antigo
pensamento seja perdida. Comprometimento e dedicação podem ser resumidos em um
único termo: paixão. E, sem paixão, não há aprendizado, não há educação.
Conviver com professores e professoras pouco comprometidos, pouco dedicados,
portanto, pouco apaixonados, destrói a autoestima e o "tesão" de qualquer
estudante. E não me venham dizer que são apenas os baixos salários e a falta de
infraestrutura que provocam o descomprometimento. Talvez seja, exatamente, a
falta de amor, de paixão, de tesão pelo que se faz, certamente, combinados com
a falta de bons salários, de infraestrutura, de reconhecimento por parte do
Estado e da sociedade. Em educação, nunca um elemento apenas deve ser
analisado. As variáveis se combinam para o bem e para o mal. Educar, talvez,
seja um ato de amor e dor, ao mesmo tempo, como faces da mesma moeda.
Temperados com todos os demais sentimentos, complexos, por isso inexplicáveis,
que forjam a nossa formação como seres pensantes.
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