Os conceitos e preconceitos são
parte intrínseca da vida. Negá-los talvez não nos ajude a enfrentá-los e
superá-los. Meu para, dentre tantas habilidades, era músico. À época,
considerado um dos melhores do Acre. Mas, consumia álcool tanto quanto um carro
de motor 1.0. A família, os amigos e ele próprio passaram a relacionar o
consumo de álcool à arte. Quando, aos 15 anos, pedi um violão de presente,
recebi como resposta:”meu filho, quero que você estude, que tenha uma
profissão. Não quero que fique pelos bares e bailes como eu”. Desde os 15 anos
faço poemas. Aos 20, meu primeiro livro. Em seguida, paralelamente, às
atividades profissionais, passei a fazer músicas. Por mais de 20 anos as deixei
escondidas. Papéis mofados. Cifras, às vezes, ilegíveis. Por mais que meu pai e
a própria vida tenham me empurrado para longe da arte, a arte faz parte da
minha vida. E deveria fazer parte da vida de todos nós, tão importante quando o
oxigênio. Que assim o seja sempre!
Visite também o Blog
Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog
do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.