Durante anos e anos entendi, mas, não
compreendi o amor extremo que algumas pessoas dedicam aos gatos e cachorros, só
para ficar em dois exemplos. Com o tempo e os estudos de teorias que nos dessem
sustentação para a área de concentração do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Comunicação (PPGCCOM), ecossistemas comunicacionais, da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM), passei a ver que posso até nem atender
alguns tipos de afetividades, no entanto, tenho o dever de aprender a
respeitá-los. Digo sempre aos estudantes do Mestrado em Comunicação que a
perspectiva do olhar ecossistêmica é capaz de mudar até o nosso modo de ver a
vida. Ora, se acreditamos que somos parte do ecossistema, entenderemos que
todos os seres vivos também o são. Assim sendo, os animais, como nós, somos
parte da Terra. Portanto, não é de todo impossível que alguém ame o seu
cachorro, o seu gato, e o trate “somo se fosse um membro da família”. Se nós
não somos capazes de fazê-lo (eu, confesso, ainda não o sou), não significa que
não devo respeitar o direito do outro de democratizar o afeto. Quem sabe,
pessoas que conseguem dedicar amor tão profundo aos animais tenha mais maturidade
afetiva do que eu? Acredito piamente na perspectiva do olhar ecossistêmica. E é
esta crença que me faz, agora, nem sempre tentar entender, mas, respeitar as
diferenças.
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