Na visão do professor (ou professora)
tradicional, qualquer fracasso escolar só tem um culpado: o estudante Que não
se dedicou, não prestou a atenção, não fez a tarefa conforme o solicitado,
enfim, aquele professor que se considera o supremo ser na arte de “transmitir
conhecimentos” perdeu a capacidade de olhar para si e perguntar: serão eu não
sou cúmplice neste fracasso? De acordo com a matemática de um professor (ou
professora) tradicional, em uma turma de 30 estudantes, só podem ser aprovados
três. Nesta matemática do fracasso, professor bom é o que (sempre) reprova mais
que aprova. “Não estou aqui para aprovar ninguém, mas, para ensinar”, esbraveja.
É incapaz de olhar para a mesma conta que justifica o sucesso que ele atribuiu
a si de forma diferente: se de cada 30 só três são aprovados, o problema não
estaria em mim? Talvez o primeiro problema esteja exatamente no modo
tradicional de enxergar o processo educacional. Sem mudar tal perspectiva do
olhar, só a matemática tradicional será capaz de fazer sentido.
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