Mais que a democracia brasileira, o que se
percebe é um processo gradual (e doloroso) de destruição do serviço público brasileiro.
Mais ainda: dos serviços educacionais. Infelizmente, com a conivência de um
governo que se auto-intitula “dos trabalhadores”. A liberação quase total para
que Organizações Sociais (OSs) prestem “serviços educacionais”, inclusive da
contratação de professores e professores, alertei há anos, é o primeiro passo
para que se crie a “empresa brasileira de serviços educacionais”. Tenho feito
este alerta desde meados de 2011 sem ser levado muito a sério. Hoje, em 2016, o
uso das OSs para a contratação de professores já foi posta em prática em Goiás.
Os ocupantes do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios garantem que
nenhum professor será contratado por OS. Por enquanto, talvez não, mas, que é
perfeitamente legal fazê-lo, isso ninguém duvida. É bem provável que o serviço
público brasileiro esteja na sala de velório e nós não nos damos conta.
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