segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Solidariedade aos jornalistas amordaçados

Vejo com muita alegria a reação dos jornalistas do Amazonas contra a violência silenciosa que se instalou no Estado e culminou com a agressão ao fotojornalista Clóvis Miranda. Quando, no final da tarde do dia 11 de maio de 2009, o Auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) foi invadido por irmãos do então vice-governador, Omar Aziz, e um deles, Amin Abdel Aziz, agrediu-me covardemente, os colegas jornalistas, e, mais ainda, alguns colegas professores, não entenderam que aquela agressão era contra a própria Universidade Federal do Amazonas, contra a liberdade de cátedra e, indiretamente, contra a liberdade de imprensa sim. O poder econômico e político compra não apenas espaços, mas, a linha editorial de muitos jornais, rádios e televisões. Com isso, os jornalistas profissionais que trabalham com seriedade se toram reféns. Minha solidariedade aos colegas jornalistas agredidos e meu protesto contra o arremedo de jornalismo que se pratica em Manaus resultado da leniência e das relações de subserviência das empresas a quem ocupa o poder no Estado ou no Município.


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