Vejo com muita alegria a reação dos jornalistas
do Amazonas contra a violência silenciosa que se instalou no Estado e culminou
com a agressão ao fotojornalista Clóvis Miranda. Quando, no final da tarde do
dia 11 de maio de 2009, o Auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas
e Letras (ICHL) foi invadido por irmãos do então vice-governador, Omar Aziz, e
um deles, Amin Abdel Aziz, agrediu-me covardemente, os colegas jornalistas, e,
mais ainda, alguns colegas professores, não entenderam que aquela agressão era
contra a própria Universidade Federal do Amazonas, contra a liberdade de
cátedra e, indiretamente, contra a liberdade de imprensa sim. O poder econômico
e político compra não apenas espaços, mas, a linha editorial de muitos jornais,
rádios e televisões. Com isso, os jornalistas profissionais que trabalham com
seriedade se toram reféns. Minha solidariedade aos colegas jornalistas
agredidos e meu protesto contra o arremedo de jornalismo que se pratica em
Manaus resultado da leniência e das relações de subserviência das empresas a
quem ocupa o poder no Estado ou no Município.
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