Ontem, observei meu filho, um adolescente de
19 anos, com mais dois ou três amigos, avidamente a jogarem, jogarem, jogarem.
Em plena segunda-feira de Carnaval. No dia anterior, em uma banda de Carnaval
de um bar próximo de casa, jovens bebiam, bebiam, bebiam. A ponto de deixarem o
local “aos trambolhões” em seus veículos. Por onde passavam um rastro de
destruição: batidas leves e arranhões (ainda bem) nos carros de quem por eles
cruzassem. E nós, pais, a condenarmos o vício dos jogos eletrônicos dos nossos
filhos. Não sei, do ponto de vista psicológico, se a adrenalina dos que enchem
a cara tem o mesmo efeito daquela dos jogadores de games eletrônicos. Sei, no
entanto, que, aparentemente, os games do meu filho e dos seus amigos são de
menor periculosidade aparente. Digo aparente porque, no fundo, ninguém sabe o
que se passa na mente humana, muito menos o potencial de violência que cada um
carrega. Menos ainda sei quando liga ou desliga o interruptor da violência.
Talvez tenhamos de nos aprofundar nas discussões sobre alguns dos vícios
aceitos pela sociedade. É nosso papel de educador e de pais.
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