O nome é pomposo: Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. A sigla? Mais conhecida ainda:
INMETRO. Talvez, por isso, seduza tanto os doutos professores que fazem parte
das bancas de qualificação ou defesa de teses e dissertações. Certa vez, em um
curso de redação científica que ministrei em Porto Velho, alguém disse: “aqui,
nós temos alguns professores que são do INMETRO”. São aqueles professores que “medem”
os espaços em branco, as entrelinhas, as citações e quetais. Mas, deixam de
lado a qualidade científica das pesquisas, as descobertas. Nada vale se as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) não forem rigorosamente
seguidas. Eis aí mais um exemplo da minha tese da “perda de autonomia
consentida”. Nós, as universidades, somos reféns da CAPES, do CNPq, das FAPs,
do CNS, da ABNT... Não é de estranhar que um professor (ou professora)
participe de uma banca com as armas à mão (as NBRs) e, ao invés de defender a
Ciência, defenda, vorazmente, uma entidade particular.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.