quinta-feira, 1 de junho de 2017

O financiamento para as redes de pesquisa

Se há algo mal resolvido no Brasil é a questão do financiamento para os Programas de Pós-graduação em Rede. Em tese, a ideia de redes é moderna e soluciona o maior problema do País: a assimetria entre as regiões do País. Com as redes, com a BioNorte e a BioTec, só para ficarmos em dois exemplos, se pode promover a formação de pesquisadores “nos quatro cantos do País”. O problema é aplicar os mesmos critérios de avaliação e distribuição de recursos aos programas em Rede. Ë por isso que, atualmente, um dos membros da “rede” a coordena, portanto, é o responsável por receber os recursos (e as bolsas) e distribuí-las entre os participantes da rede. Ora, parece óbvio, mas, não o é, que rede não tem “cabeça”. Logo, do ponto de vista operacional, é impossível funcionar bem quando um dos membros centraliza as decisões. Se são programas em rede, devem funcionar como rede: os recursos devem ser distribuídos equanimemente dentro da própria rede. Quando isso não acontece, a rede existe, tem nome de rede, mas, não funciona efetivamente como rede.


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