Se há algo mal resolvido no Brasil
é a questão do financiamento para os Programas de Pós-graduação em Rede. Em
tese, a ideia de redes é moderna e soluciona o maior problema do País: a
assimetria entre as regiões do País. Com as redes, com a BioNorte e a BioTec, só
para ficarmos em dois exemplos, se pode promover a formação de pesquisadores “nos
quatro cantos do País”. O problema é aplicar os mesmos critérios de avaliação e
distribuição de recursos aos programas em Rede. Ë por isso que, atualmente, um
dos membros da “rede” a coordena, portanto, é o responsável por receber os
recursos (e as bolsas) e distribuí-las entre os participantes da rede. Ora,
parece óbvio, mas, não o é, que rede não tem “cabeça”. Logo, do ponto de vista
operacional, é impossível funcionar bem quando um dos membros centraliza as decisões.
Se são programas em rede, devem funcionar como rede: os recursos devem ser distribuídos
equanimemente dentro da própria rede. Quando isso não acontece, a rede existe,
tem nome de rede, mas, não funciona efetivamente como rede.
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