Do atentado à liberdade de cátedra
entendo bem. Fui covardemente agredido no Auditório Rio Negro, do antigo
Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), da Universidade Federal do
Amazonas (UFAM). Minha sorte é que os movimentos de extrema direita nem
existiam. Ou, tinham vergonha de ser direita. Ainda fui trucidado na mídia
local e me transformei em manchete mundial. Era o dia 11 de maior de 2009. Sei
bem o que passa a professora Marlene de Fáveri, da Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC), vítima
de processo por parte de uma ex-orientada, Ana Caroline Campagnolo. É uma
situação surreal porque, às vezes, a Educação Superior deste País é surreal:
prega uma coisa, mas, pratica outra. Assim como a professora tem liberdade para
orientar ou não uma estudante, a estudante deve ter liberdade para acreditar
nos dogmas que quiser. O episódio expõe as vísceras de uma instituição, a
universidade, que prega a liberdade como valor universal, porém, é tão dogmática
quanto as instituições religiosas mais reacionárias.
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