Na (quase) bíblia da escrita, o
livro “Comunicação em prosa moderna”, Othon Moacyr Garcia prega que “escrever
bem é, antes de tudo, aprender a pensar”. Gilson Volpato, no livro “Dicas para
redação científica”, dispara, nas primeiras linhas da “Introdução”: “A redação
científica é a expressão do raciocínio e entendimento do autor sobre a sua
própria pesquisa. O texto científico conta uma história, que é aquela oriunda
de sua pesquisa”. Um autor diz que escrever bem é aprender a pensar. O outro,
que é expressão do raciocínio e entendimento do autor sobre sua própria
pesquisa. Ambos, portanto, defendem que “escrever bem” é contar histórias de
forma lógica e coerente, quiçá, concisa! Acrescentaria que, dentro deste
exercício lógico de argumentação, é preciso cativar o leitor. Trazê-lo para o
lado de quem escreve. Transformá-lo em cúmplice da escrita. É um desafio que
serve para quaisquer tipos de textos. Nem sempre se consegue. Mas, tem de ser o
nosso desafio permanente!
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Por isso entristece percebermos a dificuldade das pessoas em redigir um texto, particularmente na ciência. Poderíamos achar que não sabem contar histórias, mas não "ainda" não deve ser só isso. Talvez não tenham sido alertadas da simplicidade que se exige para contar histórias científicas; então, se perdem na complicação desnecessária. Talvez não lhes teham ensinado a diferença entre profundidade e complexidade, o que permitiria fazer um texto simples, claro e profundo.
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