segunda-feira, 19 de junho de 2017

Escrever bem é contar histórias

Na (quase) bíblia da escrita, o livro “Comunicação em prosa moderna”, Othon Moacyr Garcia prega que “escrever bem é, antes de tudo, aprender a pensar”. Gilson Volpato, no livro “Dicas para redação científica”, dispara, nas primeiras linhas da “Introdução”: “A redação científica é a expressão do raciocínio e entendimento do autor sobre a sua própria pesquisa. O texto científico conta uma história, que é aquela oriunda de sua pesquisa”. Um autor diz que escrever bem é aprender a pensar. O outro, que é expressão do raciocínio e entendimento do autor sobre sua própria pesquisa. Ambos, portanto, defendem que “escrever bem” é contar histórias de forma lógica e coerente, quiçá, concisa! Acrescentaria que, dentro deste exercício lógico de argumentação, é preciso cativar o leitor. Trazê-lo para o lado de quem escreve. Transformá-lo em cúmplice da escrita. É um desafio que serve para quaisquer tipos de textos. Nem sempre se consegue. Mas, tem de ser o nosso desafio permanente!


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Um comentário:

  1. Por isso entristece percebermos a dificuldade das pessoas em redigir um texto, particularmente na ciência. Poderíamos achar que não sabem contar histórias, mas não "ainda" não deve ser só isso. Talvez não tenham sido alertadas da simplicidade que se exige para contar histórias científicas; então, se perdem na complicação desnecessária. Talvez não lhes teham ensinado a diferença entre profundidade e complexidade, o que permitiria fazer um texto simples, claro e profundo.

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