Hoje, ao retornar ao
meu local de trabalho, após quinze dias de férias, encontrei um colega
professor. Ele entregava um memorando. Lembrei-me dos tempos de coordenação de
curso, coordenação de programas de pós-graduações e comissões, nas quais somos
obrigados a cumprir as funções administrativas em todos os níveis. O trabalho e
a responsabilidade nestes cargos é inversamente proporcional ao que se recebe,
financeiramente, para exercê-los. Pelo menos, assim o é nas universidades
públicas, de reitor ou reitora ao menor nível comissionada. Afora, atividades
administrativas nas quais somos obrigados a atual sem nenhum tipo de
remuneração. Falamos tanto de precarização do trabalho, mas, no fundo, ao não
valorizarmos o trabalho dos colegas que exercem funções administrativas, somos
nós, também, que contribuímos para a precarização.
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