No capitalismo, nunca foi
pecado ganhar dinheiro. Aliás, muitos não querem nem saber a origem do
dinheiro: contando que seja ganho. Nas universidades públicas, principalmente
nas federais, há uma corrente que defende a venda total, ampla e irrestrita de
serviços e outra corrente que o espaço público, financiado pela sociedade, não
pode ser usado para interesses particulares, dentre eles, “ganhar dinheiro”.
Faço parte deste segundo grupo com muito orgulho. Portanto, não foi “falta de
sensibilidade”, como muitos alegam, brecar projetos que geravam incomensuráveis
benefícios individuais, quando exerci o cargo de Pró-reitor de Pesquisa e
Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Reafirmo, ganhar
dinheiro não é pecado, mas, usar toda a estrutura física e de laboratórios das
instituições públicas em benefício próprio não pode ser aceito. Percentuais de
recursos para inventores e autores de projetos que gerem riquezas paras a
universidades é uma coisa. Percentuais ínfimos, que apenas justificam a
utilização do espaço físico e de jovens pesquisadores (como bolsistas) é outra.
A desonestidade intelectual e o cinismo, até hoje, balizam tal discussão. É
preciso aprofundá-la!
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